quarta-feira, 2 de julho de 2008
sexta-feira, 27 de junho de 2008
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
CICUTA
Permaneço inquieto
O que causa esta falta de estabilidade?
Que estabilidade?
Manter-se estável...
Instabilidade. O que você considera estável?
Física? Ciência? Química?
Plena rítmica?
Adaptação a padronização?
Reflexões que nos trazem questões
Questões que nos trazem reflexões
Constante aprendizagem
Tudo miragem
Leis divinas eternizadas
Mentes limitando outras mentes. Para quê?
O que querem esconder?
Realidades abafadas...
Macroscópica mente
Verdade absoluta
Sem passado, futuro ou presente.
Levando Sócrates a tomar cicuta
MORTE EM VIDA
Morte em vida
Em outrora esta quiçá querida
No presente
Repugnância latente
Desta aurora ferida
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
ESPECTADOR DA VIDA
De fora vi parte de tudo
O tudo do nada eu vi
O nada do tudo eu vi
Me consumi vendo
Vendo o tudo se tornar nada
Vendo o nada se tornar tudo
Sem ser nada
Sem ser tudo
LIBERDADE
Ah se me fosse dado
a dádiva de ser livre!
Liberto de mim
Onde Eu poderia andar
sem me limitar
Fim
Ah se eu pudesse ver realmente
o que há por trás de tudo!
Acima do bem ou do mal
igual
Na verdade não vejo
ouço
sinto
O que há realmente?
Diferente?
Em Mim quero estar
Se meu eu entendesse...
Acima da vida
morte
Meu Eu está
Liberto para Ser
Não há o que aprender
ensinar
sentir
racionalizar
Acima do ódio
amor
Sem dor
prazer
Ser liberto
Acima das razões
emoções
Foi-lhe concedido a Liberdade
PORTO SEGURO
Apenas um sopro
Apenas um fio
De vida meio
De vida meio
Velha meio ponte
O que ainda a sustenta?
O outro lado é frio
Espírito pueril
Espírito fétido
Sombra indigente
O sol não queima mais
Sem lugar
Sem caminho
Sem direção
Segurar-se
Segurar-se sem mãos
Prazer
Prazer Alívio
Prazer Alívio Pouco
Máscaras mofadas
Sobre novas
A face
A face sem nome
A face sem nome pouco vista
Vergonha
Vergonha Medo
Vergonha Medo Vergonha
Vergonha Medo Vergonha Medo
Vergonha Medo Vergonha Medo Vergonha
Vergonha Medo Vergonha Medo Vergonha Medo
UM
Não maior do que eu
Não maior do que você
Não maior do que tudo que há
Entre eu e você
Não maior do que o universo
Não maior do que um verso
Em Um tudo está