quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

CICUTA

Permaneço inquieto
O que causa esta falta de estabilidade?
Que estabilidade?
Manter-se estável...

Instabilidade. O que você considera estável?
Física? Ciência? Química?
Plena rítmica?
Adaptação a padronização?

Reflexões que nos trazem questões
Questões que nos trazem reflexões
Constante aprendizagem
Tudo miragem

Leis divinas eternizadas
Mentes limitando outras mentes. Para quê?
O que querem esconder?
Realidades abafadas...

Macroscópica mente
Verdade absoluta
Sem passado, futuro ou presente.
Levando Sócrates a tomar cicuta

MORTE EM VIDA

Óh! Medíocre gente!
Morte em vida
Em outrora esta quiçá querida
No presente
Repugnância latente
Desta aurora ferida

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

SONNA...

Sentimentos atemporais
Causam o movimento
Irracional
Desconexo

ESPECTADOR DA VIDA

De fora vi parte de tudo
O tudo do nada eu vi
O nada do tudo eu vi

Me consumi vendo
Vendo o tudo se tornar nada
Vendo o nada se tornar tudo
Sem ser nada
Sem ser tudo

LIBERDADE

Ah se me fosse dado

a dádiva de ser livre!

Liberto de mim

Onde Eu poderia andar

sem me limitar

Fim

 

Ah se eu pudesse ver realmente

o que há por trás de tudo!

Acima do bem ou do mal

                                 igual

Na verdade não vejo

ouço

sinto

 

O que há realmente?

Diferente?

Em Mim quero estar

Se meu eu entendesse...

Acima da vida

 morte

Meu Eu está

 

Liberto para Ser

Não há o que aprender

 ensinar

 sentir

 racionalizar

Acima do ódio

amor

 

Sem dor

 prazer

Ser liberto

Acima das razões

 emoções

Foi-lhe concedido a Liberdade

 

PORTO SEGURO

Apenas um sopro

Apenas um fio

De vida meio

De vida meio

Velha    meio    ponte

O que ainda a sustenta?

O outro lado é frio

Espírito pueril

Espírito fétido

Sombra indigente

O sol não queima mais

Sem lugar

Sem caminho

Sem direção

Segurar-se

Segurar-se sem mãos

Prazer

Prazer Alívio

Prazer Alívio Pouco

Máscaras mofadas

Sobre novas

A face

A face sem nome

A face sem nome pouco vista

Vergonha

Vergonha Medo

Vergonha Medo Vergonha

Vergonha Medo Vergonha Medo

Vergonha Medo Vergonha Medo Vergonha

Vergonha Medo Vergonha Medo Vergonha Medo

 

 

UM

Não maior do que eu

Não maior do que você

Não maior do que tudo que há

Entre eu e você

 

Não maior do que o universo

Não maior do que um verso

Em Um tudo está

 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

E AO ACORDAR?

Uma alma no nada suplica...
Sem ter noção, é nada, implica...
Sua fala, seu choro convence a planta
que não ouve o que canta

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

ERRO

Hora de parar
Esperar
Surgirá a conclusão
Palavras escassas

MOVIMENTO

Apoiei minha razão
em meu braço
Estagnado
Permaneço inerte
Sinto um arrepio
Mesmo com os olhos fechados
percebo a luz
Vermelha
Alaranjada
Agora está negro
Desorganizado
Quem amo
tá distante
O tempo passa
Uns já se foram
Saudades
Em outrora disse
que sentia a vida
no respirar
Sinto a vida
no tocar
no ver
comer
gozar
Ouvindo o mundo gritar
chorar
O que faz me movimentar?
A necessidade do meu corpo...
Quais minhas reais necessidades?
Pela janela não vejo nada
A mantenho fechada
Num quadro vejo minha extensão
que promove o movimento
Mesmo não existindo mais
Continuarei Nela
Cada trago diminui meu tempo
Cada movimento
Cada abrir e fechar dos olhos
Cada respiração...

ISSO ll

A coisa se materializa
Torna-se algo
Por palavras
Quando verbalizo

CHAVE

Roguei às forças Universais
Um sentimento
Vislumbre de outrora
Novo...

Vamos! Me vasculhe!
Me sonde
E nunca vai me achar
Pois não estou aqui
E não estarei em nenhum lugar