sexta-feira, 1 de julho de 2011

O POETA

O poeta
De tempos em tempos
Desaparece
Aparece
Com forma
Desformado
Sem mais
Nem menos
Com algo mais
Com algo menos
A face
Facetado
O corpo
Descorporificado
A cara
Descarado

2 comentários:

  1. O poeta sempre volta, a poesia nunca pára, não?!
    Em quantos momentos você não teve inspirações e lhe faltou papel, caneta, ou mesmo disposição para escrever?
    O poeta desaparece, reaparece e não desaponta!

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  2. silêncio lúcido
    licença para o ébrio habitual
    por quem emitida?
    pelo Detran, talvez...

    ou o silêncio contínuo?
    dizer ou não dizer?
    pensar ou não pensar?
    há escolha nesse matagal?

    Façamos o seguinte...
    (...) + (blá,blá,blá) = assassinato
    quem morreu?
    a língua portuguesa...?
    mas quem liga pra isso?

    Ninguém é um alguém sem alguém
    Quem precisa se importar?
    Deixemos as importações
    Passemos a exportar!

    Exportar a quê?
    O silêncio nosso de cada dia...


    *dedicado ao meu querido amigo que há tempo não vejo.

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