quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

PORTO SEGURO

Apenas um sopro

Apenas um fio

De vida meio

De vida meio

Velha    meio    ponte

O que ainda a sustenta?

O outro lado é frio

Espírito pueril

Espírito fétido

Sombra indigente

O sol não queima mais

Sem lugar

Sem caminho

Sem direção

Segurar-se

Segurar-se sem mãos

Prazer

Prazer Alívio

Prazer Alívio Pouco

Máscaras mofadas

Sobre novas

A face

A face sem nome

A face sem nome pouco vista

Vergonha

Vergonha Medo

Vergonha Medo Vergonha

Vergonha Medo Vergonha Medo

Vergonha Medo Vergonha Medo Vergonha

Vergonha Medo Vergonha Medo Vergonha Medo

 

 

UM

Não maior do que eu

Não maior do que você

Não maior do que tudo que há

Entre eu e você

 

Não maior do que o universo

Não maior do que um verso

Em Um tudo está

 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

E AO ACORDAR?

Uma alma no nada suplica...
Sem ter noção, é nada, implica...
Sua fala, seu choro convence a planta
que não ouve o que canta

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

ERRO

Hora de parar
Esperar
Surgirá a conclusão
Palavras escassas

MOVIMENTO

Apoiei minha razão
em meu braço
Estagnado
Permaneço inerte
Sinto um arrepio
Mesmo com os olhos fechados
percebo a luz
Vermelha
Alaranjada
Agora está negro
Desorganizado
Quem amo
tá distante
O tempo passa
Uns já se foram
Saudades
Em outrora disse
que sentia a vida
no respirar
Sinto a vida
no tocar
no ver
comer
gozar
Ouvindo o mundo gritar
chorar
O que faz me movimentar?
A necessidade do meu corpo...
Quais minhas reais necessidades?
Pela janela não vejo nada
A mantenho fechada
Num quadro vejo minha extensão
que promove o movimento
Mesmo não existindo mais
Continuarei Nela
Cada trago diminui meu tempo
Cada movimento
Cada abrir e fechar dos olhos
Cada respiração...

ISSO ll

A coisa se materializa
Torna-se algo
Por palavras
Quando verbalizo

CHAVE

Roguei às forças Universais
Um sentimento
Vislumbre de outrora
Novo...

Vamos! Me vasculhe!
Me sonde
E nunca vai me achar
Pois não estou aqui
E não estarei em nenhum lugar