Quando me toco
Ferreira Gullar me vem na cabeça
Sinto a existência
A barba por fazer
As coisas que me fazem sofrer
Quando toco meu rosto
Sinto um desgosto
Da minha vida perdida
Minha face ferida
Me acaricio
Para compensar a falta do outro
Roto
Sem tempo
Sem momento
É auto proteção
Como se dissesse a mim:
Calma calma; eu estou aqui
Você não está só